A Revolução Prateada: Ageingnomics ou as oportunidades de uma economia do envelhecimento: Antonio Huertas & Iñaki Ortega

Mais fraldas são vendidas para adultos do que para bebês no mundo. Em 2050, serão 420 milhões de octogenários vivendo no planeta Terra. Estima-se que, em duas décadas, o Brasil triplique a população de maiores de 65 anos no país. Nesse mesmo ano, o Brasil será o quarto país do mundo com mais idosos.

Então o que está acontecendo?

Em 1930, a expectativa de vida no Brasil era de apenas 37 anos de idade. Hoje, não há nenhum país no mundo, não importa o quão pobre seja, que não tenha uma expectativa maior.

A expectativa de vida mundial está agora acima dos 72 anos, e em 30 países na América,

Oceania, Ásia e Europa, a média está acima dos 80. Avanços na medicina e dietas melhores nos deram 15 anos extra de vida, e a geração prateada está fazendo o melhor que pode com ese tempo.

Eles estão trabalhando mais tempo, criando novos negócios para complementar sua renda e gastando mais com a busca por saúde e lazer.

Eles também estão doando mais, se voluntariando com organizações e causas pelas quais se identifi cam.

Eles estão redesenhando as fronteiras entre a idade de trabalho e a aposentadoria, fazendo o máximo com oportunidades que ninguém pensava que existiam.

Recentemente, os debates sobre o tema envelhecimento populacional ganharam proporções quase apocalípticas.

Os autores deste livro argumentam que a melhor maneira de lidar com a mudança dramática da pirâmide demográfi ca é parar de olhar de forma negativa e começar a prestar atenção nas incontáveis oportunidades econômicas e sociais derivadas de períodos mais longos com saúde.

Disrupções tecnológicas vão estimular transformações profundas em saúde, finanças, moradia, emprego, educação e nas ciudades que vivemos ao nos adaptarmos ao fenômeno da longevidade.

Resumo

Prefácio

Capítulo 1. Vida nova. A longevidade

Capítulo 2. Idade nova. A geração prateada

Capítulo 3. Trabalhos novos em uma economia nova. Ageingnomics

Capítulo 4. Mundo novo, cidades novas

Capítulo 5. Liderança nova e capacitação nova